sábado, 10 de setembro de 2011

Uma criança - Autor : eu \o


Vidas normais
Com pessoas irracionais 
Vidas paralelas
A mais de léguas
Uma tarde ensolarada
Com uma pessoa paralisada
Ouve-se um estrondo
E muitos escombros
A lagrima de uma criança rola
Pelo seu rosto a fora
Logo o tumulto começa
Mas tudo acontece as pressas
A noite chegou
E naquela criança nunca mais se falou
O seu coração estava negro
Como o de sua mãe ao fogo extremo
Sua pele estava pálida
Mas estando assustada
Dentro de um beco sem saída
Sem perceber o perigo que corria
Um homem que a seguia
Fez dela uma pessoa perdida
A procura de uma felicidade escondida
Após muito tempo
Vivendo no relento
Cheia de sofrimento
Encontrou em um momento
Respostas para seu tormento
Um homem bondoso
Que a tirou  do desgosto,
Voltou para a sua cidade
Já não tendo a mesma idade
E com o tumulo de sua mãe se deparou.
E a felicidade que a libertou
De um passado infeliz 
Que deus já levou

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ilusão - Autor : eu \o


Vejo as pessoas com suas vidas
Tão trancafiadas nas próprias ilusões queridas
Não veem que perdem tempo
E sendo levadas pelo pensamento 
Futilidades e então
Sem terem gratidão
Levantam a mão para o céu
Cobertas pelo próprio véu 
A pedido de ajuda
Esperando receberem a cura.
Sem se arrependerem de seus pecados
Sem ter trabalhos árduos
Anestesiados pela dor
E seus demônios correndo atras como um filme de terror
E aquelas sem o menor pudor
Não se dão ao respeito
Se deitam com o primeiro
Sem nenhum receio
Nesse momento pedem a Deus
Dando adeus
As suas vidas paradas e monótonas
e continuam seguindo suas rotas
Sem desanimarem pelas derrotas
Se arrependem dos pecados
Já quando estão acabados
Para então
Descasarem em seu caixão.